Guardar memórias é resistir ao tempo.

É transformar o efêmero em eterno, o instante em herança.

É saber que a vida corre depressa, mas há coisas que merecem ficar.

As mãos pequenas que logo crescem.

O jeito que ela te olha agora, que talvez mude amanhã.

As bagunças, os silêncios, os risos despretensiosos.

A fotografia documental não inventa, não idealiza.

Ela observa, acolhe e revela o que já é belo do jeito que é.

Sem poses, sem roteiro — só verdade.

Porque um dia a casa muda, as rotinas se transformam,

e aquilo que parecia comum vira saudade.

Guardar essas memórias é um presente para o agora

e um tesouro para o depois.

É dizer: “isso aconteceu, e foi lindo”.